quinta-feira, 26 de março de 2009

Vida de campo


Na calmaria do campo retrato o ideal

É grande manancial de sonhos de liberdade

Bem longe da cidade ouvindo o quero-quero

Neste jeito singelo vivo minha mocidade.



Lonjuras que minh’alma não diferencia

Vive na agonia por estar em alambrados

E o corpo judiado dessa lida desigual

Volta ao estado natural ouvindo berro do gado



Cancela sempre aberta pra uma prosa amiga

Me agradam as cantigas aquecidas à tição

Sorvendo a tradição tenteando um “seio moreno”

E o mundo fica pequeno que cabe no coração



Vida de campo dos amigos de gauderiada

Fica a alma remoçada ao final da lida

Com a missão cumprida o trago desce mais liso

Fácil é o sorriso e a fadiga esquecida

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