Na calmaria do campo retrato o ideal
É grande manancial de sonhos de liberdade
Bem longe da cidade ouvindo o quero-quero
Neste jeito singelo vivo minha mocidade.
Lonjuras que minh’alma não diferencia
Vive na agonia por estar em alambrados
E o corpo judiado dessa lida desigual
Volta ao estado natural ouvindo berro do gado
Cancela sempre aberta pra uma prosa amiga
Me agradam as cantigas aquecidas à tição
Sorvendo a tradição tenteando um “seio moreno”
E o mundo fica pequeno que cabe no coração
Vida de campo dos amigos de gauderiada
Fica a alma remoçada ao final da lida
Com a missão cumprida o trago desce mais liso
Fácil é o sorriso e a fadiga esquecida
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