Arte sem propósito
Compartilho aqui algumas coisas que são minhas - Algumas das minhas manias pensando que é arte - Sou apenas uma parte desse mundo virtual - Tentando não ser banal tampouco baluarte
sábado, 30 de abril de 2016
Dúvida digital
Mas pensei com o juízo
Pensei daí logo depois
Que se penso fico indeciso
Foi aí que fui pensar
Porquê estou pensando?
Pensei então te perguntar
Daí penso:"tô perturbando"
Se o "penso, logo existo"
Faz pensar na existência
Pensei em quem disse isso
Pensou com experiência
Outra noite de pensares
Pensamentos vão e vem
Penso por todos lugares
E de ti só penso o bem.
Boa noite!
Será que não tá dormindo?
terça-feira, 1 de março de 2011
Herdeiros da terra
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Amar-gor do mate
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
As moças da ACISB
*ACISB = Associação Comercial Industrial Serviços e Agropecuária de São Borja
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Razões dos Versos
Letra: Alexandre Saccol e Vantuir Cáceres
Música:
Campeio versos nas planuras do meu tempo
Tal como vento a viajar na imensidão
Rebusco a história da minha terra, minha gente
E o peito sente sem saber qual a razão.
Talvez sejamos instrumentos desses magos
Que andam vagos nos recantos deste chão
Soprando velas como faz o Generoso
E um verso novo brota nessa inspiração
Cada poeta busca as razões de seus versos
Que estão dispersos na sua imaginação
Mas quando ausentes permanecem na lembrança
Deixando herança em poesia e canção
Se manifestam ao silêncio das aguadas
Nas madrugadas no estralar dos tições
Nos “bochinchos” lembro o Jaime Caetano
E Aureliano, com seus versos de galpões
Na paz das águas, a razão desses comícios
Vem Apparício escrever rios e cachoeiras
Iluminando esses encontros de hermanos
Com o “Veterano” Antônio Augusto Ferreira
Cada poeta busca as razões de seus versos
Que estão dispersos na sua imaginação
Mas quando ausentes permanecem na lembrança
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Porto Saudade
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Bóia Campeira
Fui nos fundos do ranchito
Pra pegar umas iguarias
Pra quem muito aprecia
Uma bóia bem campeira
Tem sempre à sua beira
Tudo aquilo que precisa
Apartei pro lado a macega
Tapeando no manotaço
Foi lambendo o fio do aço
Na braçada de manjerona
Pois das ervas temperonas
A que mais deixa seu traço
Da salsa nunca esqueço
Até pra chá eu utilizo
A cebolinha bem picada
Da o toque qu´eu preciso
Pras bóias que idealizo
Tem que ser bem caprichada
Os temperos não são muitos
Pois o que importa é a mão
Pra mim que saí do galpão
Trago a essência fronteiriça
Arroz, charque e hortaliças
São os sabores deste chão
Me gusta um pouco de vinho
Pra botar em carnes nobres
Pega os temperos e cobre
Depois larga “um argentino”
Fica um baita prato fino
Não há quem me discorde
Se hoje sei fazer bóia
Aprendi na lida rude
Desde a minha juventude
Comendo no meio do gado
Agora que ando parado
Faço aquilo que não pude.
sábado, 7 de novembro de 2009
Oração de um Piá
Desperta!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Quem são esses homens?
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Almas Desgarradas
Há tantos desprovidos de entendimentos divinos
São pobres teatinos que vão e voltam perdidos
São Xirús destemidos com a essência do gaúcho
Marionetes de bruxos que perderam seus sentidos
A lida rude do campo torna o homem tapera
Construído por eras fez o corpo bem forjado
E nele estampado suas cicatrizes de guerra
Ficam soltos pela terra como potros desgarrados
Pobres almas insistentes peleando suas batalhas
Ajojadas em cangalhas carreteando desatinos
Sentimentos pequeninos que fazem andar no mundo
Vão seguindo moribundos desencontrando destinos
Heróis de outrora que ainda clamam liberdade
Que vivem na ansiedade por estarem entre alambrados
Estão presos no passado, são Guerreiros Farrapos
Foram grandes homens guapos e sempre serão lembrados
Se hoje existe terra foi conquistada com sangue
Posto o nome de Rio Grande, da pátria o “garrão”
De todos, o redomão de sonhos libertadores
Heranças de peleadores que morreram neste chão.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Vida de campo
Na calmaria do campo retrato o ideal
É grande manancial de sonhos de liberdade
Bem longe da cidade ouvindo o quero-quero
Neste jeito singelo vivo minha mocidade.
Lonjuras que minh’alma não diferencia
Vive na agonia por estar em alambrados
E o corpo judiado dessa lida desigual
Volta ao estado natural ouvindo berro do gado
Cancela sempre aberta pra uma prosa amiga
Me agradam as cantigas aquecidas à tição
Sorvendo a tradição tenteando um “seio moreno”
E o mundo fica pequeno que cabe no coração
Vida de campo dos amigos de gauderiada
Fica a alma remoçada ao final da lida
Com a missão cumprida o trago desce mais liso
Fácil é o sorriso e a fadiga esquecida