Há tantos desprovidos de entendimentos divinos
São pobres teatinos que vão e voltam perdidos
São Xirús destemidos com a essência do gaúcho
Marionetes de bruxos que perderam seus sentidos
A lida rude do campo torna o homem tapera
Construído por eras fez o corpo bem forjado
E nele estampado suas cicatrizes de guerra
Ficam soltos pela terra como potros desgarrados
Pobres almas insistentes peleando suas batalhas
Ajojadas em cangalhas carreteando desatinos
Sentimentos pequeninos que fazem andar no mundo
Vão seguindo moribundos desencontrando destinos
Heróis de outrora que ainda clamam liberdade
Que vivem na ansiedade por estarem entre alambrados
Estão presos no passado, são Guerreiros Farrapos
Foram grandes homens guapos e sempre serão lembrados
Se hoje existe terra foi conquistada com sangue
Posto o nome de Rio Grande, da pátria o “garrão”
De todos, o redomão de sonhos libertadores
Heranças de peleadores que morreram neste chão.
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