sexta-feira, 3 de abril de 2009

Almas Desgarradas

Há tantos desprovidos de entendimentos divinos

São pobres teatinos que vão e voltam perdidos

São Xirús destemidos com a essência do gaúcho

Marionetes de bruxos que perderam seus sentidos

 

A lida rude do campo torna o homem tapera

Construído por eras fez o corpo bem forjado

E nele estampado suas cicatrizes de guerra

Ficam soltos pela terra como potros desgarrados

 

Pobres almas insistentes peleando suas batalhas

Ajojadas em cangalhas carreteando desatinos

Sentimentos pequeninos que fazem andar no mundo

Vão seguindo moribundos desencontrando destinos

 

Heróis de outrora que ainda clamam liberdade

Que vivem na ansiedade por estarem entre alambrados

Estão presos no passado, são Guerreiros Farrapos

Foram grandes homens guapos e sempre serão lembrados

 

Se hoje existe terra foi conquistada com sangue

Posto o nome de Rio Grande, da pátria o “garrão”

De todos, o redomão de sonhos libertadores

Heranças de peleadores que morreram neste chão.

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